domingo, 2 de dezembro de 2012
segunda-feira, 5 de novembro de 2012
Brainstorm9 eu recomendo!
Brainstorm9 é um blog de sucesso!
Desde 2002 no ar, o Brainstorm9 é um veículo online brasileiro independente que fala sobre criatividade e inspiração, seja na publicidade, internet, negócios, social media ou comunicação digital em geral.
Trazendo antecipadamente os grandes trabalhos inspiradores do mercado de entretenimento e digital nacional e internacional, além da discussão sobre processos criativos. Com conteúdo em texto, vídeo, áudio e social, o B9 tem especial olhar pelo inusitado, inovador e original.
Em mais de 10 anos de existência, foi criada uma grande comunidade participativa de early adopters, com uma relação de confiança e credibilidade entre estudantes, profissionais e amantes da criatividade.
Justamente por isso, o Brainstorm9 vem sendo eleito por diversas pesquisas e publicações como um dos blogs mais influentes do Brasil.
CARLOS MERIGO // Editor-Chefe & Fundador
Trabalhando com internet e comunicação desde o início da carreira, sempre quis publicar meu próprio conteúdo. Em 2002, depois de inúmeros sites abandonados, criei o Brainstorm #9 para reunir aquilo que a criatividade, inspiração e tecnologia são capazes de fazer. Sem a pretensão de ditar tendências ou dar furos de notícia, a intenção é mostrar aquilo que me chama atenção e vale a pena ser compartilhado. Pode ser clichê dizer isso, mas em poucos anos o site acabou virando uma comunidade, reunindo pessoas e mentes bacanas. Já eu, continuo adorando clicar em “Publish” todos os dias.
CRISTIANO DIAS // Editor
Já estudei mecânica, informática e até, pasmem, publicidade (mas me formei mesmo em informática na Puc-Rio). Como todo mundo aqui já fui “o cara que entende tudo de computador e sabe fazer site baratinho” até descobrir que na internet a gente conseguia criar conteúdo, publicar e encontrar um público para isso. Foi mais ou menos aí que eu vi que ter estudado tanta coisa diferente tinha sido uma coisa boa, no fim das contas. Hoje sou o creative technologist da JWT Brasil, além de tocar uns 20 personagens do “World of Warcraft”, nenhum poderoso o suficiente para tirar onda.
FÁBIO M. BARRETO // Correspondente
Profissional Bombril e pai dedicado, Fábio M. Barreto é jornalista há 15 anos, dedica seus dias a entrevistas com as figuraças de Hollywood, nunca dispensa um bom filme de Guerra ou Ficção Científica, já fundou fã clube de “Guerra nas Estrelas”, bancou Han Solo e Wedge Antilles em convenções e acabou de começar carreira como diretor de cinema em Los Angeles.
Quando sobra tempo pratica Tiro com Arco e também edita o site SOSHollywood.com.br.
segunda-feira, 15 de outubro de 2012
Breve história da Internet
Antecedentes
No decurso da Segunda Guerra Mundial, entre 4 e 11 de Fevereiro de 1945, quando as forças armadas russas tinham atingido o rio Oder – fronteira entre a Polónia e a Alemanha - e os exércitos dos USA e de Inglaterra se encontravam perto das margens do rio Reno - fronteira entre a França e Alemanha - os presidentes dos governos dos países Aliados reuniram-se em Yalta na
península russa da Crimeia.
Nessa reunião Roosevelt, Churchill e Stalin estabeleceram as regras para a divisão do território alemão e do território dos aliados da Alemanha na Europa de Leste.
Roosevelt e Churchill aperceberam-se que o poder do exército russo era muito superior ao do poder conjunto dos exércitos dos USA e da Inglaterra, pelo que no final da reunião declararam que o resultado obtido "não tinha sido bom, mas o possível".
Considera-se que nessa reunião se iniciou a denominada "Guerra Fria" passando a Rússia de aliado a inimigo.
A denominada "Guerra Fria" passou a consubstanciar-se em acções de espionagem em que ambas as partes procuravam atingir um estado de equilíbrio militar que tornasse inviável o ataque de uma à outra.
península russa da Crimeia.
Nessa reunião Roosevelt, Churchill e Stalin estabeleceram as regras para a divisão do território alemão e do território dos aliados da Alemanha na Europa de Leste.
Roosevelt e Churchill aperceberam-se que o poder do exército russo era muito superior ao do poder conjunto dos exércitos dos USA e da Inglaterra, pelo que no final da reunião declararam que o resultado obtido "não tinha sido bom, mas o possível".
Considera-se que nessa reunião se iniciou a denominada "Guerra Fria" passando a Rússia de aliado a inimigo.
A denominada "Guerra Fria" passou a consubstanciar-se em acções de espionagem em que ambas as partes procuravam atingir um estado de equilíbrio militar que tornasse inviável o ataque de uma à outra.
A origem da Intenet
Em 4 de Outubro de 1957 a Rússia lançou para o espaço exterior à Terra o primeiro satélite artificial na história da humanidade.
O satélite denominava-se Sputnik, completava uma órbita em volta da Terra em cada 90 minutos - 1H 30 m - e emitia sinais rádio nas frequências de 20 MHZ e 40 MHZ que eram audíveis por qualquer pessoa que utilizasse um rádio receptor.
Como reação a este avanço tecnológico russo o presidente dos USA, Eisenhower, criou, em Outubro de 1957, a ARPA - Advanced Reasearch Project Agency. O objectivo principal da ARPA era o desenvolvimento de programas respeitantes aos satélites e ao espaço. A criação da NASA - National Aeronautics & Space Administration -, no verão de 1958, parecia retirar à ARPA razão para a sua existência.
No entanto, em 1961 a Universidade da Califórnia – UCLA – em Santa Bárbara herdou da Força Aérea um enorme computador IBM; o Q-32. Este facto iria permitir à ARPA orientar a sua investigação para a área da, recem nascida, Informática. Para dirigir e coordenar o Command and Control Research – CCR –foi contratado o psicólogo Joseph Licklider que era um especialista em computadores já com reputação internacional.
No CCR o trabalho baseava-se na utilização do “batch processing” – processamento de dados por lotes e em tempo diferido. Este processo que satisfazia a maioria das necessidades de cálculo não se adequava à comunicação interactiva com computadores nem à transmissão de dados entre eles. Licklider criou então o IPTO – Information Processing Techniques Office – orientado para a comunicação interactiva e transmissão de dados. Para a comunicação rápida entre as equipas de investigadores era necessária a construção de uma rede - NET - pelo que a investigação, no âmbito da ARPA, foi orientada
para a construção de redes de comunicação de dados.
Em 1965 Licklider deixou a ARPA, mas a sua orientação foi continuada pelo seu sucessor Robert Taylor, também psicólogo. Dispondo de um orçamento de 19 milhões de US dollar Taylor iniciou o financiamento da primeira rede de computadores.
A tarefa não era fácil. Já existiam redes de computadores desenvolvidas pelos fabricantes, mas cada um deles impunha as suas normas e utilizava linguagens de comunicação incompatíveis com as dos restantes. Por outro lado a rede deveria oferecer confiança aos utilizadores, isto é, as mensagens deveriam chegar intactas aos receptores quaisquer que fossem os acidentes encontrados no seu percurso
entre o emissor e o receptor.
A solução proposta para o problema compreendia por um lado a utilização de redes do tipo distribuído nas quais era possível conectar um receptor e um emissor utilizando vários percursos. Se um nó da rede avariasse a mensagem deveria continuar o seu percurso utilizando outro caminho disponível.
Alguns anos antes o norte americano Paul Baran e o inglês Donald Davies tinham imaginado um sistema de comutação por pacotes que resolveria o problema. Uma mensagem nunca circularia completa na rede; seria “cortada” previamente em “bocados” que seriam enviados por caminhos distintos. Cada “bocado”, “encapsulado” num pacote conteria o endereço do emissor, o endereço do receptor, o número de ordem do “bocado” e, evidentemente, o conteúdo do “bocado”. Deste modo o computador receptor poderia reconstituir, localmente, para o receptor a mensagem original
Para aliviar o trabalho dos computadores – emissor e receptor -, denominado “host” foi decidido construir computadores intermediários que processassem o trabalho de “routing”. Cada computador seria assim conectado à rede através de um computador intermediário denominado IMP – Interface Message Processor-. Para que todos os computadores podessem comunicar era necessário criar um protocolo de comunicações que regulasse o intercâmbio de mensagens. Os primeiros protocolos construídos foram o Telnet – ligação interactiva de um terminal com um computador remoto – e o FTP – File Transfer Protocol; transferência de ficheiros entre dois computadores -. As denominações originais
dos protocolos eram DEL (Decode – Encode - Language; linguagem de codficação-descodificação) e NIL (Network Interchange Language; linguagem de intercâmbio na rede).
A primeira rede de computadores foi construída entre a Universidade da Califórnia – Los Angeles -, SRI - Stanford Research Institute -, Universidade de Utah e Universidade da Califórnia – Santa Bárbara -. No dia 1 de Dezembro de 1969 “nascia” a ARPANET.
Os estudantes destas quatro Universidades criaram um grupo de trabalho que autodenominaram Network Working Group – NWG -. Entre esses estudantes existia um tal Vinton Cerf que, mais tarde, seria considerado o “pai” oficial da Internet.
O protocolo de comunicações instalado nos “host” era insuficiente para gerir este novo tipo de comunicações. O NWG desenvolveu um Network Control Protocol – NCP – que podia ser instalado em cada um dos diversos “host” que estabelecia as conexões, as interropia, as comutava e controlava o fluxo das mensagens. A primeira rede passou a ter a sua linguagem própria independente do
“hardware” que a suportava.
A ARPANET utilizava a rede telefónica normal através do sistema de aluguer de circuitos. Os iniciais quatro nós da rede forma ampliados para trinta em Agosto de 1972. Considera-se esta data como o marco para início da actividade da primeira comunidade virtual.
Paralelamente foram construídas outras redes nos USA, em Inglaterra e, nomeadamente, em França onde no âmbito do projecto Cyclades, concebido por Louis Pouzin, foi construída a TRANSPAC – um nó desta rede foi instalado em Portugal, na cidade de Lisboa.
Referências:
sábado, 22 de setembro de 2012
Será o hipertexto um novo espaço da escrita?
Será o hipertexto um novo espaço da escrita?
O termo hipertexto foi cunhado por Theodor H. Nelson nos anos 1960 e foi pensado para uma nova tecnologia informática. Caracteriza-se por ser um texto não-sequencial, que deixa o leitor livre para “seguir” seu próprio caminho de leitura.
Esses “nexos” são um modo de ligar um texto a outro, podendo ser parte dele mesmo (mais a frente ou mais atrás) ou um texto externo. Essa técnica é aplicada também na literatura, mas talvez sua versão mais “popular” esteja na internet com os chamados hiperlinks, que ligam uma página da internet à outra. Outra variante bastante aplicada é a hipermídia ou mídias sobrepostas, que é a ligação entre mídias diferentes: imagens, textos, vídeos, som, hiperlinks e hipertextos.
Esse novo tipo de texto foi considerado revolucionário, pois, não há um início ou um fim demarcado, tornando o texto não-linear e não-sequencial, uma vez que quem escolhe por onde começar e terminar é o próprio leitor. Essa possibilidade, potencializada pelas ferramentas da internet, dá ao leitor a condição de reatividade, uma vez
que é ele quem “faz” o texto final, indo de nó em nó de acordo com sua experiência de vida e seus interesses específicos. O fim, para o leitor, é quando ele encerra a leitura. O início (para o leitor, pelo menos) é por onde ele começou a leitura, independentemente se for ou não por onde o autor começou a escrever o texto.
Isso muda a relação de “hierarquia” existente entre leitor e o autor existente na mídia impressa, onde o escritor indicava o caminho e o leitor seguia sua linearidade.
Hipertextualidade, multimidialidade e interatividade: três características que distinguem o Jornalismo Online
Maria José Baldessar, Thomas Michel Antunes, Gabriel Luis Rosa (Universidade Federal de Santa Catarina)
Quais são os desafios dessa nova forma de escrever?
Em que medida o hipertexto afeta os papéis de autor e leitor?
Qual o futuro do texto tradicional em relação ao hipertexto?
O hipertexto é um novo lugar de escrita e de leitura, que altera a materialidade do texto e abre possibilidades para articularmos nossas idéias de forma não linear e a partir de múltiplas conexões.
A rede remeteu à ambientes digitais, ciber espaço. A própria internet é denominada rede.
Ambiente sem fronteira e espaço- atemporais imersos em uma navegação na web.
Na escrita digital do hipertexto o escritor ou “os escritores” disponibilizam diferentes conteúdos ao leitor que de maneira particular definam seu percurso escolhe seus caminhos de leitura.
De forma surpreendente, na segunda metade do sec. XX, quando seria de esperar que, face ao progresso acelerado e à especialização exponencial do conhecimento movimento impresso se visse condenado a desaparecer, adotasse uma forma exclusivamente especializada ou sucumbisse ao esforço de uma atualização constante e vertiginosa, assistimos, não apenas ao renovar do interesse pelo impresso, como ao revigorar da sua figura, ao reorganizar da suas estruturas ao repensar dos seus propósitos.
O termo hipertexto foi cunhado por Theodor H. Nelson nos anos 1960 e foi pensado para uma nova tecnologia informática. Caracteriza-se por ser um texto não-sequencial, que deixa o leitor livre para “seguir” seu próprio caminho de leitura.
Esses “nexos” são um modo de ligar um texto a outro, podendo ser parte dele mesmo (mais a frente ou mais atrás) ou um texto externo. Essa técnica é aplicada também na literatura, mas talvez sua versão mais “popular” esteja na internet com os chamados hiperlinks, que ligam uma página da internet à outra. Outra variante bastante aplicada é a hipermídia ou mídias sobrepostas, que é a ligação entre mídias diferentes: imagens, textos, vídeos, som, hiperlinks e hipertextos.
Esse novo tipo de texto foi considerado revolucionário, pois, não há um início ou um fim demarcado, tornando o texto não-linear e não-sequencial, uma vez que quem escolhe por onde começar e terminar é o próprio leitor. Essa possibilidade, potencializada pelas ferramentas da internet, dá ao leitor a condição de reatividade, uma vez
que é ele quem “faz” o texto final, indo de nó em nó de acordo com sua experiência de vida e seus interesses específicos. O fim, para o leitor, é quando ele encerra a leitura. O início (para o leitor, pelo menos) é por onde ele começou a leitura, independentemente se for ou não por onde o autor começou a escrever o texto.
Isso muda a relação de “hierarquia” existente entre leitor e o autor existente na mídia impressa, onde o escritor indicava o caminho e o leitor seguia sua linearidade.
Hipertextualidade, multimidialidade e interatividade: três características que distinguem o Jornalismo Online
Maria José Baldessar, Thomas Michel Antunes, Gabriel Luis Rosa (Universidade Federal de Santa Catarina)
Quais são os desafios dessa nova forma de escrever?
Em que medida o hipertexto afeta os papéis de autor e leitor?
Qual o futuro do texto tradicional em relação ao hipertexto?
O hipertexto é um novo lugar de escrita e de leitura, que altera a materialidade do texto e abre possibilidades para articularmos nossas idéias de forma não linear e a partir de múltiplas conexões.
A rede remeteu à ambientes digitais, ciber espaço. A própria internet é denominada rede.
Ambiente sem fronteira e espaço- atemporais imersos em uma navegação na web.
Na escrita digital do hipertexto o escritor ou “os escritores” disponibilizam diferentes conteúdos ao leitor que de maneira particular definam seu percurso escolhe seus caminhos de leitura.
De forma surpreendente, na segunda metade do sec. XX, quando seria de esperar que, face ao progresso acelerado e à especialização exponencial do conhecimento movimento impresso se visse condenado a desaparecer, adotasse uma forma exclusivamente especializada ou sucumbisse ao esforço de uma atualização constante e vertiginosa, assistimos, não apenas ao renovar do interesse pelo impresso, como ao revigorar da sua figura, ao reorganizar da suas estruturas ao repensar dos seus propósitos.
domingo, 16 de setembro de 2012
O que é usabilidade
“Não é o que considera sobre o seu site que conta,
mas sim o que os utilizadores pensam dele.”
Jakob Nielsen
Mas afinal o que é usabilidade?
Se o modo de usar” não é óbvio, o problema é do design, da usabilidade: Botões e informações nos devidos locais com sua hierarquia de importância; cores e diagramação intuitivas e adequadas; comportamento adequado ao público. Isto é usabilidade em acção. Quando um produto é usável, nem se pensa no conceito de usabilidade. O problema está quando o produto não se adequa ao utilizador (uma
cadeira desconfortável, uma jarra mal desenhada, um pacote difícil de abrir).
A usabilidade é um caminhar progressivo em direção ao utilizador e não o contrário.
Na internet a usabilidade não basta, mas corresponde a uma boa parte do caminho. Pegando no exemplo de uma loja online é tão simples quanto isto: se um internauta não encontra um produto, não o compra. Fazer com que o utilizador encontre o que procura é usabilidade em ação.
Um site tem, numa perspectiva optimista, entre 10 a 15 segundos para convencer, por isso todos os elementos da página precisam de ser avaliados, pesados, medidos em termos de impacto. As páginas precisam de carregar rapidamente (este fator é um dos mais apontados como fulcrais no sucesso ou insucesso do site) e todos os elementos gráficos precisam de ser optimizados (tamanho, qualidade, interesse). Será que todas as imagens são necessárias? Será que as animações em flash se justificam sempre? Casos a pensar e a pesar.
Uma imagem pode valer mil palavras, mas também mil interpretações diferentes e uns tantos clicks de desistência. O tempo é um bem escasso e caro. Se a demora for muita, o utilizador vai procurar outro site, oferta é o que não falta na rede. As preocupações do utilizador comum prendem-se com dinheiro e tempo e estar online significa gastar impulsos telefônicos e tempo.
Esteja em busca de informação ou de entretenimento as preocupações do utilizador são se o site vai demorar a abrir; se vai abrir; se o browser
vai funcionar naquele site.
A par da importância da rapidez, temos o fator previsibilidade. O previsível é reconfortante, é um reconhecer de caminho. Se um texto sublinhado a azul representa para todos um link e um texto a rosa um link visitado para quê mudar? Não há razões estéticas que justifiquem por si só a alteração de esquemas mentais adquiridos, de práticas interiorizadas.
Quer nos anos 80 e quer nos primórdios internet, a atenção estava centrada no utilizador especializado e na máquina. Hoje, em virtude da estabilização dos preços e da qualidade das máquinas, a atenção está centrada no utilizador muitas vezes pouco familiarizado com o universo informático.
Em regra o utilizador comum não está familiarizado com interfaces computacionais, tem pouquíssimo tempo para aprender como funciona cada site e está conectado através de um sistema de baixíssima velocidade. Se num utilizador quase profissional, pequenas alterações não fazem a diferença, pois rapidamente se adapta, num internauta “novato” e ainda inseguro pequenas mudanças podem provocar muitas resistências e muitas
desistências. Conversar com um utilizador "novato" facilita a percepção das dificuldades de navegação. As melhorias e os ajustes do esquema de navegação dependem (devem depender) do modo como o utilizador comum usa o site. O contacto com utilizadores “reais” através de conversas, questionários, registo de acessos é imprescindível. Desta interação, deste feedback nasce um site realmente amigável.
O utilizador tem a possibilidade de alterar alguns parâmetros de visibilidade da página no seu browser. As características próprias das diferentes plataformas podem alterar a exibição de cor e a correcção gama (brilho e contraste).
Referências bibliográficas: Usabilidade e comunicação na internet, http://www.seara.com/fotos/editor2/usabilidade.pdf
sexta-feira, 24 de agosto de 2012
The Art of Logo Design: New PBS Off Book Episode
The Art of Logo Design: New PBS Off Book Episode
Off Book, a web series from PBS that explores cutting edge art, released its latest episode "The Art of Logo Design." This episode features Stephen Heller, Sagi Haviv, Kelli Anderson, and Gerard Huerta.
"Logos are a part of our everyday visual landscape, but few of us take the time to examine the thought and design that went into these symbols. Utilizing a silent vocabulary of colors, shapes, and typography, logo designers give a visual identity to companies, communicating personality and values to the consumer. From cave painting and mosaics, to modern agencies and freelance graphic designers, artists through the years have been rendering the complex down to the simple to communicate ideas to the world."
Read more: http://www.dexigner.com/news/25418#ixzz24TBymHyU
"Logos are a part of our everyday visual landscape, but few of us take the time to examine the thought and design that went into these symbols. Utilizing a silent vocabulary of colors, shapes, and typography, logo designers give a visual identity to companies, communicating personality and values to the consumer. From cave painting and mosaics, to modern agencies and freelance graphic designers, artists through the years have been rendering the complex down to the simple to communicate ideas to the world."
Read more: http://www.dexigner.com/news/25418#ixzz24TBymHyU
quarta-feira, 22 de agosto de 2012
Top 05 - Grandes Blogs de Design Gráfico
Não é fácil encontrar blogs com conteúdo de boa qualidade na rede. Em geral encontramos muito conteúdo disperso sobre o assunto. Mas como é necessário um estudo mais aprofundado sobre o assunto e um banco de pesquisas mais atuais, realizei uma busca em blogs mais profissionais e aqui criei um top 05 de blogs ligados ao design gráfico e ao web design: ( ver mais em Top Blog Design )
Top 01
Design Observer: escritos sobre design e cultura
Top 01
Design Observer: escritos sobre design e cultura
Top 02
Smashing Magazine: um blog dedicado a desenvolvedores de web e designers
Top 03
Core77 design: revista + recurso
Top 04
Coudal Parceiros: um fórum de criatividade e experimentação
Top 5
Dexigner - Portal projeto popular com as últimas notícias do projeto.
domingo, 19 de agosto de 2012
As partes de uma URL
Um URL completo geralmente é composto de três partes: o protocolo, o nome do site e o caminho absoluto para o documento ou recurso, como mostrado na figura abaixo:
As partes de um URL:
http://
A primeira coisa que o URL faz é definir o protocolo que será usado para aquela determinada transação. As letras HTTP avisam o servidor para usar o Protocolo de Transferência de Hipertexto, ou entrar "no modo web".
Nota: Às vezes, você verá um URL que começa com https:// - isso indica que é uma transação de servidor segura. Os servidores seguros têm dispositivos de criptografia especias que protegem a transferência de conteúdos confidênciais, como números de cartões de crédito, para e a partir do navegador.
A próxima parte do URL indica o site pelo seu nome de domínio. Nesse exemplo, o nome de domínio é jendesign.com. A parte "www." no começo é o nome do host naquele domínio. O nome do host "www" se tornou por convenção, mas não é uma regra. De fato, às vezes o nome do host pode ser omitido. Pode haver mais de um site em um domínio (às vezes chamados subdomínios). Por exemplo, poderíamos ter também development.jendesign.com, clients.jendesign.com e assim por diante.
/2007/sample/first.html
Esse é o caminho absoluto para o documento HTML solicitado, first.HTML. As palavras separadas por barras indicam o caminho por meio de níveis de diretório, que começam com o diretório de raiz do host, até chegar a first.html. Como a Internet originalmente se compunha de computadores rodando o sistema operacional Unix, o nosso modo atual de fazer as coisas ainda segue muitas regras e convenções do Unix (daí a "/")
Para resumir, o URL do exemplo diz que ele gostaria de usar o protocolo HTTP para unir-se a um servidor Web na internet chamado www.jendesign.com e solicitar o documento first.html (localizado no diretório de amostras, que está no diretório 2007).
Referências bibliográficas:
ROBBINS, Jennifer Niederst. Aprendendo Web design: Guia para iniciantes. 3ª ed - Porto Alegre: Bookman, 2010.
sábado, 11 de agosto de 2012
Leques Publicitários
Portáteis, retráteis e duráveis. Antes do advento do ar-condicionado, os leques portáteis eram uma necessidade. Em locais de clima quente não havia mulher ou homem que passasse sem eles. No final do século XIX e início do XX, os leques se tornaram o veículo ideal de propaganda. O leque tinha dois lados - perfeito para exibir duas mensagens ao mesmo tempo - uma voltada para o portador e a outra, para o observador. Pode-se argumentar que o leque propaganda prefigurou as camisetas e sacolas promocionais. Os leques publicitários eram usados em muitas culturas capitalistas. Nos Estados Unidos eles eram comuns no Sul, onde promoviam eventos, negócios locais (as agências funerárias serviam-se freqüentemente deles) e partidos políticos. Certos tipógrafos especializaram-se em leques, oferecendo vários formatos e modelos de design, mas nenhum era tão usado quanto o formato oval montado sobre varetas de madeira, distribuído pelos comerciantes locais em dias de calor insuportável. Entretanto, como toda propaganda norte-americana daquela época, o típico leque de propaganda era funcional, desprovido de floreios artísticos. A peça transmitia a mensagem de maneira clara e simples.
Comparados aos leques franceses da mesma época, os norte-americanos eram monótonos. Comparada á publicidade francesa de modo geral, os EUA pareciam ser a periferia ao invés da borbulhante cultura comercial da nação industrial mais progressista do mundo. Os franceses estavam sempre à frente dos americanos no casamento entre arte e comércio e isso também era uma realidade no tocante aos leques de propaganda, que freqüentemente eram criados por designers famosos para complementar as campanhas de pôsteres feitas para a indústria de prestígio.
Não se sabe o ano exato em que a propaganda foi utilizada pela primeira vez nos leques, mas uma das primeiras peças foi ligada ao ano de 1880, quando um elegante leque, como acessórios de moda da época de Louis XVI, foi impresso com uma cena romântica e tipografia floreada que anunciava a exposição industrial francesa. Os franceses criaram vários formatos para os leques de propaganda, que iam da forma dobrada e retrátil clássica a uma versão alargada, estilo asa de pavão, chamada "Jenny Lind", passando pela roseta, impressa sobre o véu muito fino que era colado em duas hastes de madeira, e quando estas eram abertas e unidas em um ângulo de 360º, o fontage, um tipo meio-oval dobrado e o palmette, um leque bem pequeno com pregas e em formato de caixa, ambos eram presos a armações dobráveis. Havia também o leque dos pobres feito de pedaço de cartolina colado em uma vareta ou em uma peça única de papelão duro que formava o cabo e a pá.
Na França, os leques eram os preferidos da indústria e do comércio, notadamente a loja de departamentos Galleries Lafayette, que complementava todas as suas campanhas promocionais de estação com um leque novo, de maneira muito parecida com que a loja de departamentos norte-americana Bloomingdales faz com suas sacolas temáticas. A grande maioria dos designs de leques comerciais da década de 1920 à década de 1930 era feita no elegante estilo modernista popularizado em 1925, em Paris, na Exposition Internationale des Arts Décoratifs et Industriels Modernes. A indústria de bebidas empregava os leques de propaganda para complementar seus vários outros meios de promoção de produtos. Os leques da Amer Pico, St. Raphaël, Cognac Sorin, Amourette - e outras marcas e destilarias conhecidas - eram distribuídos aos clientes, geralmente na época do verão, em uma miríade de cafés franceses. Uma profusão de agitação colorida podia ser freqüentemente vista ao longo dos bulevares nos dias mais quentes de verão.
Folheto publicitário, em forma de leque, concebido para exultar os benefícios das águas de Vidago, "maravilhosas nas doenças do estômago" e dotada de "magníficos hotéis, preços módicos, campo de golf e praia fluvial". (folheto original fabricado na antiga gráfica "Bolhão-Porto" - sem data)
Uma reprodução deste lindo leque integra a exposição "Viajar - Viajantes e Turistas à Descoberta de Portugal no Tempo da Primeira República" que está patente até 31 de Dezembro em Lisboa, no Terreiro do Paço, Torreão Nascente (entrada gratuita).
Leque publicitário Nescao, 1932
Comparados aos leques franceses da mesma época, os norte-americanos eram monótonos. Comparada á publicidade francesa de modo geral, os EUA pareciam ser a periferia ao invés da borbulhante cultura comercial da nação industrial mais progressista do mundo. Os franceses estavam sempre à frente dos americanos no casamento entre arte e comércio e isso também era uma realidade no tocante aos leques de propaganda, que freqüentemente eram criados por designers famosos para complementar as campanhas de pôsteres feitas para a indústria de prestígio.
Não se sabe o ano exato em que a propaganda foi utilizada pela primeira vez nos leques, mas uma das primeiras peças foi ligada ao ano de 1880, quando um elegante leque, como acessórios de moda da época de Louis XVI, foi impresso com uma cena romântica e tipografia floreada que anunciava a exposição industrial francesa. Os franceses criaram vários formatos para os leques de propaganda, que iam da forma dobrada e retrátil clássica a uma versão alargada, estilo asa de pavão, chamada "Jenny Lind", passando pela roseta, impressa sobre o véu muito fino que era colado em duas hastes de madeira, e quando estas eram abertas e unidas em um ângulo de 360º, o fontage, um tipo meio-oval dobrado e o palmette, um leque bem pequeno com pregas e em formato de caixa, ambos eram presos a armações dobráveis. Havia também o leque dos pobres feito de pedaço de cartolina colado em uma vareta ou em uma peça única de papelão duro que formava o cabo e a pá.
Na França, os leques eram os preferidos da indústria e do comércio, notadamente a loja de departamentos Galleries Lafayette, que complementava todas as suas campanhas promocionais de estação com um leque novo, de maneira muito parecida com que a loja de departamentos norte-americana Bloomingdales faz com suas sacolas temáticas. A grande maioria dos designs de leques comerciais da década de 1920 à década de 1930 era feita no elegante estilo modernista popularizado em 1925, em Paris, na Exposition Internationale des Arts Décoratifs et Industriels Modernes. A indústria de bebidas empregava os leques de propaganda para complementar seus vários outros meios de promoção de produtos. Os leques da Amer Pico, St. Raphaël, Cognac Sorin, Amourette - e outras marcas e destilarias conhecidas - eram distribuídos aos clientes, geralmente na época do verão, em uma miríade de cafés franceses. Uma profusão de agitação colorida podia ser freqüentemente vista ao longo dos bulevares nos dias mais quentes de verão.
Antigos leques publicitários da Amourette.
Enquanto alguns leques reproduziam pôsteres famosos, principalmente a conhecida seqüência Dubonnet - Dubo, Dubon, Dubonnet - de A. M. Cassandre,
a maioria tinha design personalizado para um propósito específico. Alguns eram muito artísticos, exibindo uma vinheta elegante ou caracterizações bastante estilizadas. Geralmente a frente do leque continha uma imagem forte, enquanto o verso era reservado para o texto dos anúncios, mas alguns leques tinham imagens diferentes na frente e no verso. Os temas visuais comuns incluíam cenas românticas e nostálgicas dos séculos XIX e XX; contudo, as mais comuns incluíam cenas românticas e nostálgicas dos séculos XIX e XX; contudo, as mais comuns, de fato, as mais belas imagens, eram desenhadas no estilo modernista contemporâneo. Os raios do leque desdobrado forneciam a tela ideal para a arte moderna, que usava padrões radiais resplandecentes, emprestados do cubismo, baseados em muitos motivos decorativos.
Steven Heller, Linguagens do design - Compreendendo o design gráfico. Fundamentos do design.
Dicas de livros do dia
Estou na leitura do Bh Shopping. Um excelente lugar para encontrarmos livros de design. Tenho aqui alguns exemplos de livros bons.
Introdução ao livro: Os Significados do Design Moderno. A caminho do século XXI de Peter Dormer
Introdução ao livro: Os Significados do Design Moderno. A caminho do século XXI de Peter Dormer
Cap. 2 — NOVENTA ANOS DE DESIGN. O estilo em design desde 1900_________________________________________
Sumário das matérias neste capítulo:
1 — O direito de escolha
2 — A economia norte-americana e o design do século XX
3 — Design e consumo na Europa
Indice geral da obra:
O design do Ocidente é como é, em larga medida, devido à cultura capitalista liberal na qual se insere e a qual serve. Assim sendo, uma resenha da "história do design" no Ocidente tem de levar em conta a
ideologia subjacente à história recente do consumismo. O design, tal como o próprio consumismo. não é uma actividade nem amoral nem apolítica. Neste estudo, muito é elidido, abreviado ou condensado. É claro, no entanto, que, até à data, o design tem sido alimentado por uma ideologia que assenta no conceito de crescimento contínuo. O crescimento contínuo, enquanto conceito económico, tem sido equacionado em termos da própria noção de liberdade. Comprar tanto quanto possível, tão frequentemente quanto possível, é considerado um direito, quase uma necessidade. E é uma atitude que tem beneficiado o design ocidental. No entanto, uma tal interpretação do que é a liberdade pode, por sua vez, tornar-se História. É este o tema da primeira metade deste capítulo. A segunda metade contém uma breve análise das mudanças de estilo no design. (gostaria de continual lendo??)
Baixe a introdução do capítulo aqui: http://www.4shared.com/office/dSI3J90_/Dormer_Cap2.html
sexta-feira, 13 de abril de 2012
Design thinking: uma nova abordagem para inovação
Diversas empresas têm adotado a visão do design para a condução dos negócios, seja através do desenvolvimento de inovações ou para a resolução de problemas de forma criativa e centrada no usuário. É nesse contexto que surge o conceito de design thinking.
Steve Jobs, CEO da Apple, disse em 1995 para a BusinessWeek: “É difícil desenhar produtos por focus groups¹. Muitas vezes, as pessoas não sabem o que querem até você mostrar para elas” . Em outra oportunidade, Jobs disse: “Design não é somente o que se vê ou o que se sente. Design é como funciona”. É exatamente dessa forma que a Apple conduz os seus negócios, utilizando design como arquitetura não somente de seus produtos, mas do seu modelo de negócio. Nos últimos anos, diversas empresas têm adotado essa visão de design para construção e condução dos negócios. Nesse contexto, surge o conceito de design thinking.
O CONCEITO
O uso do design para o desenvolvimento de soluções tem sido estudado há mais de trinta anos por diversas escolas de pensamento, como arquitetura, ciências e artes. No entanto, nos últimos anos a sua aplicação se estendeu para uma direção inusitada, os negócios. A origem dessa nova aplicação do design está associada à consultoria IDEO, empresa norte-america que desenvolve inovações com base no pensamento de um designer. Daí a denominação do conceito: design thinking.Afinal, o que é design thinking? Para Roger Martin, professor na Rotman School of Management e estudioso sobre o tema, design thinking é dar forma a um contexto em vez de tomá-lo como ele é. Ou seja, o conceito lida principalmente com o que ainda não existe. Até aí, qual é a novidade? Os modelos tradicionais de inovação também buscam minimizar riscos daquilo que não existe, assim como garantir que a organização se mova rapidamente em um cenário complexo e altamente sujeito a mudanças de padrões de vida e hábitos de consumo. No entanto, Tim Brown, fundador da IDEO, deixa bem clara a diferença: design thinking é um negócio baseado na prototipagem, uma vez que você não desiste de uma ideia promissora, você a constroi.É exatamente nesse ponto que muitas empresas falham na construção de modelos de inovação. Estão sempre buscando novos conceitos que vão romper o mercado, mas estruturam processos altamente rígidos na avaliação e seleção - geralmente de ideias e conceitos em estágios ainda prematuros. Enquanto caminham pelo funil da inovação e atravessam os gates, os conceitos são quantificados, avaliados e selecionados, o que torna o funil ainda mais estreito, pois exigem-se respostas que ainda não podem ser dadas. Todo esse processo tende a gerar como resultado, no máximo, melhorias nos produtos existentes, longe da ambição de desenvolvimento de inovações radicais.O design thinking, por outro lado, foca no desenvolvimento de soluções impecáveis esteticamente e com novas funcionalidades, criando novas experiências, valor e, principalmente, significado para os consumidores. Para isso, é de fundamental importância que a organização inicie o processo de inovação com o foco no consumidor, obtendo as suas impressões sobre produtos, serviços e processos, decifrando as suas ambições em novas soluções. Os gates, neste caso, são formados por prototipagens dos conceitos gerados e testes com o usuário final, mesmo em fases prematuras. O processo deixa de ser um funil e passa a ser um espiral, na qual essas fases evoluem até que o todo se torne viável.Este artigo pretende explorar as principais características e especificidades do design thinking, buscando o entendimento dos principais pontos que tornam essa nova vertente um modelo único para o desenvolvimento de inovações. Para isso, serão abordados: o processo de criação de oportunidades, o modo como o designer pensa e o formato que se organiza a prototipagem.
¹Focus group, ou em português "discussões de grupo", é uma técnica utilizada na pesquisa qualitativa de mercado.
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